Quando você precisa resolver questões relacionadas a sua rotina profissional, como férias, justificativa de ausência ou dúvida em relação a benefícios, quem procura? Com certeza respondeu RH. Esse departamento, que passa por uma verdadeira transformação digital, tem aprendido a lidar com as novas gerações e as necessidades de um novo perfil de colaborador. Ser RH Digital é, hoje, mais do que uma tendência: tornou-se uma necessidade.

Uma recente pesquisa da consultoria PwC evidenciou essa questão. O levantamento traz um panorama completo sobre o RH Digital e aponta que atualmente as pessoas não apenas consomem tecnologia, mas possuem um verdadeiro relacionamento com ela. Neste contexto, marcas de diferentes portes e segmentos precisam se atualizar para corresponder aos desejos do seu cliente interno. Em tempos de mão de obra qualificada cada vez mais escassa, trabalhar para manter a satisfação do profissional e, de quebra, a qualidade e produtividade no trabalho é resumo de sucesso.

O primeiro ponto dessa jornada digital é o fato de que as pessoas estão engajadas com a tecnologia, basta aplicá-la no seu dia a dia. De acordo com a PwC, 73% dos entrevistados afirmam que conhecem tecnologias que poderiam ajudá-las a produzir melhor. Diante disso, pergunte-se: seu negócio está aproveitando a onda digital para revolucionar processos, implantar melhorias e automatizar demandas operacionais?

falamos aqui sobre o papel estratégico do RH e como este setor tem se transformado em um apoiador na potencialidade das pessoas. Não mais um mero executor, mas um departamento que demanda ações contínuas para melhorar a vida dos profissionais, engajando-os e apoiando no crescimento das empresas. E utilizar soluções para a gestão de atividades em se tornado praticamente uma obrigação.

Uma rotina eclética, com profissionais multitarefas, atribuições múltiplas e carreiras em um looping frequente de mudanças exige dinamismo. Somente com o apoio da tecnologia as empresas poderão controlar efetivamente seus processos e tornar as pessoas mais estratégicas, enquanto soluções como as da inteligência artificial passam a executar o trabalho rotineiro.

Enquanto uma rotina de admissão acontece com tarefas pré-programadas, um bot pode tirar as dúvidas do colaborador em relação as suas férias. A abertura de uma tarefa já classificada em nível de urgência e direcionada à pessoa certa evita o retrabalho e agrega agilidade na rotina.

E as interações pessoais? O RH Digital vai tornar a minha empresa menos humana?

A respostas é não. De acordo com o levantamento da PwC, que ouviu mais de 12 mil pessoas no Canadá, China e Hong Kong, 90% delas acreditam que as empresas já percebem que os profissionais precisam da tecnologia em suas rotinas. E estes trabalhadores querem mais: mais digital, mais mobilidade, mais facilidade no seu dia a dia. 60% dos entrevistados afirmaram que ainda não estão satisfeitos com as soluções móveis com as quais contam para trabalhar.

Diante disso, fica claro que as pessoas querem tecnologia porque acreditam que ela vai facilitar as suas vidas. No RH significa focar no contato para a melhoria estratégica da organização e dar agilidade aos processos rotineiros.

É deixar para trás o perfil executor do seu time e transformá-lo em um núcleo de pessoas que gera experiências mais positivas, resultados acima do esperado, produtividade e foco no dia a dia.

Por fim, vale o reforço da PwC: as pessoas não pretendem substituir a interação valiosa que só se constrói com outras pessoas. Mas sim utilizar essas conexões para atividades que gerem valor, como em um processo de feedback ou planejamento colaborativo entre áreas.

O questionamento que fica é: como encontrar o equilíbrio entre interações humanas e automatização de processos? No RH Digital o segredo é a redução de pedidos rotineiros e o direcionamento de demandas operacionais através de soluções intuitivas, que deem autonomia às pessoas. Em contrapartida, diz respeito ainda a criação de times focados e prontos para entregarem resultados que façam a diferença no propósito da organização e que agreguem valor ao principal bem de um negócio: as pessoas.