Um mercado em transformação e o que temos a aprender sobre resiliência e excelência operacional.
“São tempos difíceis para os sonhadores”, a frase, tirada de ‘O Fabuloso Destino de Amelie Poulain’ de 2001, já se tornou tão emblemática quanto o filme, talvez por trazer um significado revelador, quase premonitório, do que estava por vir.
Hoje, 20 anos depois, Amélie se surpreenderia com o quanto o mundo parecia um lugar mais fácil de sonhar, interagir, trabalhar e existir. No entanto, algo que Amélie nos ensinou lá nos longínquos anos de 2001 para lidar com tempos desafiadores, tornou-se a palavra da vez, tanto no campo das relações pessoais quanto do trabalho: resiliência.
Resiliência é um conceito que vem da física. Trata-se da capacidade que os corpos quando submetidos a algum tipo de choque, pressão ou alteração em sua forma, têm de voltarem ao estado normal. Sim, a resiliência fala de elasticidade e da capacidade de absorver baques, superar adversidades e até mesmo, sair mais fortalecido delas.
O mundo passa por rupturas, mudanças. Quebramos ou nos moldamos a ele?
A imprevisibilidade é a tônica do tempo que vivemos, e assim será por muito tempo. Estamos em um mundo mais volátil, de mudanças em alta velocidade e no qual tudo e todos fazem parte de um sistema complexo e interconectado, que nos pede atualização constante. Adaptação constante.
Nesse ambiente menos sólido, menos previsível e menos estável, a palavra resiliência pode conter a chave para o sucesso. Resiliência empresarial é sobre organizações capazes de emergir de um cenário de caos com soluções e respostas rápidas, mantendo sua vantagem competitiva tendo como base 3 pilares: a ética, o aprendizado constante e a gestão orientada para um propósito, isto é, perseguir algo mais amplo que o resultado financeiro. Sobre este último ponto, ter propósito não significa que a empresa não busque gerar valor a seus acionistas, e sim, que este não deve ser o fim em si mesmo, mas a forma de chegar ao propósito maior, um valor que possa ser compartilhado entre todos os que fazem parte da corporação.
Resiliência que leva à excelência
A resiliência tem sido usada como estratégia na busca pela excelência, pois empresas que já estão no futuro, perceberam que tão importante quanto investir em tecnologia e capacitação técnica é preciso investir na saúde mental e na segurança psicológica de seus colaboradores, pois é assim que se mantém um time criativo e motivado em gerar resultados.
Empresas do passado, se viam como máquinas, cujos processos eram baseados em repetição, fórmulas e resultados a curto prazo. Hoje empresas devem ser vistas como organismos vivos, feitas de pessoas e para pessoas, com capacidade de adaptação, como na natureza. Tendo essa mudança de paradigma como premissa é possível fazer, assim como Amélie, citada no começo deste texto, um novo e fabuloso destino: aprendendo que erros acontecem e fazem parte do processo, cultivando relacionamentos de qualidade dentro e fora da empresa e reinventando sua forma de lidar com um universo em transformação.
Trata-se de um exercício constante de resistência e superação. De adoção de novas práticas e de investimento no capital humano, dando suporte e condições psicológicas para que colaboradores possam dar o seu melhor. A boa notícia, na verdade, são várias: com tantas mudanças, diminuímos nossa resistência ao novo, ampliamos nossa capacidade de aprender e sobretudo, de nos adaptar. Não raro, acontece de, no meio do processo, empresas e profissionais aprenderem novas habilidades e competências, expandirem sua atuação, diversificarem seus produtos ou mesmo darem uma guinada necessária e profícua ao negócio, fazendo dos limões limonada, picolé de limão, raspadinha e o que mais o mercado mostrar que precisa e que, mexendo em algumas estruturas, amplia os horizontes do seu negócio, abrindo uma nova janela para esse mundo em transformação.
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